quarta-feira, 17 de março de 2010


Os gêmeos são um para o outro, um forte modelo de identificação. Algumas vezes desenvolvem uma linguagem própria, só inteligível para os demais. Como estão na mesma etapa de desenvolvimento, podem precisar de mais estímulos diários para seu progresso, ao contrário do que acontece quando os modelos de identificação são adultos ou irmãos mais velhos.
A família tem diante de si a complexa tarefa de recolher as semelhanças e perceber as diferenças não só entre os gêmeos idênticos, como também entre os fraternos.
Ainda existem famílias que encaram os gêmeos como uma unidade; veste-os com roupas iguais, dão os mesmos brinquedos para ambos e evitam particularizá-los. Outras, felizmente, buscam a singularidade de cada um, em termos de referência, atividades e características. Percebem que seus filhos são diferentes, embora saídos do mesmo pai e da mesma mãe e tendo dividido o mesmo espaço na barriga, e olham para eles como seres individuais, entendendo suas necessidades, valorizando suas qualidades e respeitando seus limites.
Afinal, filho é só filho, não a extensão de nós mesmos. Ter filhos gêmeos é a possibilidade de aprender a ser menos egoísta, de estar mais disponível e de respeitar o desejo do outro.
Boa sorte a vocês, papais e mamães de gemelares.
Clarice Skalkowicz JreissatiPsicóloga

Um comentário:

Dell e Nany disse...

amigaaaaaaaaaaa amo vcs